Desvincular o Salário Mínimo para desarmar ameaça a política social
Estudo Livres aborda impacto social da bomba-relógio fiscal causada pela vinculação do Salário Mínimo aos benefícios previdenciários. Sem responsabilidade fiscal, inflação piora a desigualdade e prejudica os mais pobres.
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8/27/20241 min read
No marco dos 30 anos do Plano Real, que trouxe estabilidade econômica ao Brasil ao controlar a inflação e estabilizar os preços, a desvinculação de benefícios sociais e previdenciários do salário mínimo surge como uma medida essencial para garantir a sustentabilidade fiscal e social do país.
A atual vinculação desses benefícios ao salário mínimo, apesar de bem intencionada, acaba por promover desigualdades, aumentar os gastos públicos e dificultar o trabalho do Banco Central no controle da inflação, gerando uma série de distorções com efeitos sociais perversos.
Ao desvincular os benefícios, o governo ganharia maior flexibilidade na gestão dos gastos públicos, o que é crucial para a sustentabilidade fiscal de longo prazo. Como o Plano Real evidenciou, garantir um ambiente econômico mais equilibrado e justo é condição essencial para promover a inclusão social.
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