Equidade de Gênero
O Livres defende a equidade de gênero como questão de liberdade e eficiência, propondo políticas que garantam oportunidades iguais para mulheres em todas as áreas da sociedade.
As mulheres ainda enfrentam sub-representação significativa em posições de liderança, conselhos administrativos e em setores chave do mercado de trabalho. A discriminação de gênero, estereótipos culturais e falta de incentivos criam barreiras que limitam a ascensão profissional feminina. No Brasil, menos de 25% dos cargos de liderança são ocupados por mulheres, e essa baixa representatividade afeta tanto a produtividade econômica quanto a liberdade individual das mulheres.
O Livres defende a promoção da equidade de gênero como uma questão de liberdade individual e eficiência econômica. Nós acreditamos que as mulheres devem ter as mesmas oportunidades que os homens em todas as esferas da sociedade, desde cargos de liderança até o direito à livre expressão de gênero. Para isso, o Livres propõe políticas públicas que promovam a inclusão, mentoria e remoção de barreiras sistêmicas que prejudicam o avanço das mulheres.
Nossas propostas:
Mentoria e formação para mulheres: Sugerimos o fortalecimento de programas de mentoria e formação voltados para mulheres, como o "Programa Diversidade em Conselho" e o "30% Club". Essas iniciativas ajudam a aumentar a representação feminina em cargos de liderança e a construir um pipeline de talentos femininos para posições de chefia.
Inclusão de gênero nas empresas: Defendemos que a diversidade de gênero é diretamente relacionada ao aumento da lucratividade e competitividade das empresas. Estudos mostram que empresas com maior diversidade de gênero em posições de liderança têm até 48% mais chances de superar a lucratividade média do mercado.
Defesa da liberdade de expressão de gênero: Em relação à liberdade de expressão de gênero, o Livres condena qualquer tentativa de censurar ou discriminar manifestações de diversidade sexual e de gênero, como no caso do PL 504/2020, que buscava proibir peças publicitárias com alusão à diversidade sexual.
Ações do Livres:
O Livres tem se destacado na promoção de estudos, notas técnicas e advocacy em prol da equidade de gênero, defendendo políticas que garantam mais liberdade e representatividade para as mulheres. Uma das ações importantes foi a defesa contra o PL 504/2020, que limitaria a liberdade de gênero, além do apoio a programas de mentoria e formação para aumentar a presença feminina em conselhos e cargos de liderança.
Líderes Livres também tiveram papel ativo em diversos projetos. A Drª Roberta Grabert, coordenadora da setorial de saúde do Livres, participou de audiências públicas sobre a simplificação da laqueadura, enquanto Tiago Mitraud, Vinicius Poit, Alex Manente e Felipe Rigoni, com mandatos federais, atuaram no avanço dessa pauta no Congresso.
O movimento também contou com a atuação de Cris Monteiro e Cibele Moura no desenvolvimento de políticas inspiradas no protocolo No Callem, voltadas para a proteção e segurança de mulheres em São Paulo e Alagoas. Além disso, o Livres esteve presente no Grupo de Trabalho da Câmara dos Deputados sobre a licença-maternidade, colaborando com boletins técnicos e participando do lançamento da Frente Parlamentar Mista pela Licença Paternidade.
Participe do projeto
Materiais técnicos:
O Livres produziu três notas técnicas que abordam temas essenciais para a equidade de gênero. O primeiro boletim técnico, PL 6216/2023, oferece orientações para a regulamentação da licença-paternidade e a implementação do salário-paternidade no âmbito da Previdência Social, visando alinhar o projeto aos valores liberais e às melhores práticas de políticas públicas. A Nota Técnica 06/2021 examina os impactos de uma proposta que busca proibir publicidade infantil com referências à diversidade sexual, apresentada pela deputada Marta Costa na Assembleia Legislativa de São Paulo. Já o Estudo Livres #01 - 2022 destaca a importância da qualificação feminina para reduzir a sub-representação de mulheres em cargos de liderança e conselhos corporativos, ajudando a diminuir a disparidade de gênero no mercado de trabalho brasileiro.