Trump, tarifas e política brasileira: agenda clara de abertura é a melhor resposta contra o protecionismo

Contexto

Em 2025, Donald Trump anunciou tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, alegando pressionar decisões do governo Lula e do STF. A medida reacende o debate sobre a postura comercial do Brasil, em especial frente à nova Lei da Reciprocidade, que prevê retaliações semelhantes. O estudo do Livres examina os riscos dessa abordagem e propõe alternativas coerentes com o liberalismo econômico.

Análise de Impacto

Sanções comerciais, além de raramente atingirem seus objetivos políticos, tendem a reforçar narrativas nacionalistas, encarecer bens para consumidores, enfraquecer o multilateralismo e prejudicar a imagem internacional dos países envolvidos. A Lei da Reciprocidade aumenta insegurança jurídica, rompe com a tradição diplomática brasileira e penaliza os mais pobres — agravando a exclusão em vez de corrigi-la.

Parecer Técnico

A melhor resposta à ofensiva tarifária americana é a abertura planejada e multilateral, com redução de barreiras, ampliação de acordos comerciais e reformas internas. Retaliar apenas perpetua o protecionismo. Ao se firmar como defensor do livre comércio e da previsibilidade, o Brasil fortalece sua economia, protege o consumidor e ganha influência global baseada em regras e cooperação.

Estudo Livres

O Estudo Livres oferece embasamento para a formulação de políticas públicas de qualidade, baseadas em dados e evidências.

O documento reúne análises e argumentos qualificados sobre temas relevantes do debate público, contribuindo para decisões mais racionais, transparentes e comprometidas com a construção de um Brasil com mais escolhas para quem mais precisa.

O Estudo Livres é um dos documentos técnicos desenvolvidos pelo Livres de maneira colaborativa, com o apoio de conselheiros acadêmicos, parceiros institucionais e comunidade de associados.

Receba nossos Estudos Livres