Inclusão Global

O Livres defende a abertura comercial, buscando maior integração do Brasil ao mundo.

Protecionismo econômico no Brasil

O Brasil é uma das economias mais fechadas do mundo, com altas tarifas de importação e barreiras comerciais que limitam a competitividade do país. Em 2020, a tarifa média de importação no Brasil foi de 13,3%, uma das mais altas entre os países emergentes. Essa estrutura protecionista, resultante de políticas mal desenhadas, prejudica tanto os produtores, que enfrentam custos elevados para adquirir insumos, quanto os consumidores, que pagam mais caro por produtos de menor qualidade. Esse modelo beneficia apenas pequenos grupos organizados, como grandes empresários que obtêm subsídios e vantagens através de pressões políticas, enquanto a maioria da população sofre com altos preços e baixa competitividade​.

O Livres defende a inclusão do Brasil no comércio global como uma estratégia fundamental para o desenvolvimento econômico e a redução da pobreza. Nós defendemos a abertura comercial, ao derrubar barreiras tarifárias e não-tarifárias, promovendo a competição, reduzindo os preços e ampliando as escolhas dos consumidores. Essas medidas são especialmente benéficas para os mais pobres, que são os mais prejudicados pelo protecionismo. A abertura econômica não é apenas uma questão de eficiência econômica, mas de justiça social, permitindo que todos os brasileiros tenham acesso aos melhores produtos e serviços disponíveis no mundo.

Políticas públicas que incentivem a sustentabilidade

O Livres propõe uma política de abertura comercial gradual, voltada para a redução substancial das tarifas de importação e a eliminação de barreiras não tarifárias, pretendendo integrar o Brasil ao comércio global de forma sustentável. As principais propostas incluem:

Reestruturação tarifária:

Redução progressiva das tarifas de importação, com foco na simplificação da estrutura tarifária, visando reduzir o custo de insumos e bens de capital, o que impulsionaria a produtividade e a competitividade das empresas brasileiras.

Eliminação de medidas não-tarifárias:

Redução da burocracia nas importações, como simplificação dos procedimentos aduaneiros e eliminação de licenças não automáticas para produtos. Isso permitiria uma integração mais rápida e eficiente às cadeias globais de valor​.

Acordos comerciais:

Promoção de acordos de livre comércio com economias complementares, como a União Europeia e países da América Latina. O Livres defende, também, a flexibilização das regras do Mercosul para que o Brasil tenha mais autonomia nas negociações comerciais.

Acompanhamento e mitigação de perdas:

Reconhecendo que a abertura comercial pode gerar ganhadores e perdedores, o Livres propõe políticas de mitigação para trabalhadores que serão impactados pela maior competição. Essas políticas incluem programas de qualificação e realocação de trabalhadores, bem como a inclusão de compromissos de sustentabilidade ambiental nos acordos comerciais​.

Campanha Abertura Já

O Livres tem promovido o debate sobre a inclusão global através de campanhas como #AberturaJá, eventos e a publicação de documentos técnicos, como "Inclusão Global: Derrubando barreiras, aumentando escolhas". A organização busca influenciar o governo e a sociedade para que adotem uma política de abertura comercial gradual, que beneficie toda a população e permita ao Brasil se integrar de forma competitiva ao mercado internacional​.

Participe do projeto

Portos Abertos é uma minissérie original Livres

Em 5 partes que explora os efeitos negativos do protecionismo brasileiro e a importância de uma nova abertura comercial do país para o mercado internacional.

Escutamos ao mesmo tempo especialistas e cidadãos comuns. Juntamos diferentes perspectivas em episódios curtos, mas esclarecedores, sobre o que precisamos hoje para construir um Brasil mais livre, com oportunidades para todos.

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